Restinga Sêca, 30 de agosto de 2012.
Resumo
Habitantes do Rio Grande do Sul antes da chegada do europeu Indígenas divididos em três grandes grupos:
Guarani:
nas margens da laguna dos Patos (arachanes ou patos), litoral norte (carijós),
bacias dos rios Jacuí e Ibicuí (tapes), região dos Sete Povos das Missões.
Pampeanos:
no sul (charruas) e sudoeste (minuanos).
Jês (caingangues):
os mais antigos, habitavam o planalto sul-rio-grandense (coroados, ibijaras,
botocudos, bugres, caaguás, pinarés, guaianãs). Sociedades comunais,
organização tribal, base família gentílica (materna), nômades vivendo em
cabanas. Pescadores, caçadores, coleta de frutas e raízes; trabalho e
propriedade coletivos.
Resultados da chegada do homem europeu:
Resultados da chegada do homem europeu:
Maioria: destruição de tribos, desapropriação
de terras, morte ou caça para escravização (bandeirantes).
Minoria (restante): assimilação como peões de estâncias.
Minoria (restante): assimilação como peões de estâncias.
Guaranis – incorporados às missões jesuíticas
estabelecidas no oeste (Sete Povos das Missões) ou como peões nas estâncias de
gado.
Pampianos – incorporados como peões nas
estâncias de gado.
Presença das missões (reduções) jesuíticas espanholas
Primeira
Fase (1626-1638):
1626: jesuítas, sob as ordens do rei
espanhol, fundam a missão de São Nicolau, nas margens do rio Piratinim, a 2 km
do rio Uruguai.
Outras
quinze reduções instaladas até o atual município de Candelária (centro do
estado).
Objetivos: reunir (reduzir em um espaço) os
indígenas para protegê-los dos caçadores de escravos, realizar a catequese e
criar uma sociedade auto-suficiente (pecuária e agricultura).
Destruição
realizada pelos bandeirantes (50 mil indígenas vendidos em São Paulo, entre
1628 e 1631) obrigou o deslocamento dos jesuítas para a margem direita do rio
Uruguai.
Segunda Fase
(1682-1801):
1682: jesuítas erguem, novamente, missão de
São Nicolau e outras seis (Sete Povos). Objetivos: sob ordens do rei
espanhol, em resposta à presença portuguesa no rio da Prata (fundação de
Colônia do Sacramento), realizar a catequese e criar uma sociedade
auto-suficiente (pecuária e agricultura).
Gado roubado pelos estancieiros
luso-brasileiros (dos campos de Viamão e Rio Grande) e hispano-americanos (dos
campos de Montevidéu).
Missões prejudicadas pelos tratados de
fronteira entre os domínios português e espanhol (Tratado de Madri, Santo
Ildefonso e Badajós).
Guerra
Guaranítica (1753-1756):
impede a execução do Tratado de Madri, mas enfraquece as reduções jesuíticas e
os índios missioneiros.
1801: tropas militares portuguesas destruíram os Sete
Povos, território foi definitivamente incorporado aos domínios portugueses e as
terras, divididas em grandes propriedades, foram distribuídas aos súditos do
rei.
Expansão portuguesa em direção ao rio da
Prata
Interesse no comércio (escoamento da prata
peruana) espanhol no rio da Prata.
1680: fundação da Colônia
do Sacramento (margem esquerda do rio da Prata).
1684: fundação de Laguna (litoral sul de Santa
Catarina).
1738: fundação do forte militar (presídio)
Jesus-Maria-José (atual cidade de Rio Grande).
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