quinta-feira, 4 de abril de 2013

Geografia do Rio Grande do Sul


O Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do país, é o maior e o mais populoso estado da região Sul. Tem como limites Santa Catarina ao norte, o Oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste. É o quarto estado mais rico do país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. É também o quinto mais populoso e o terceiro no que diz respeito ao IDH (índice de desenvolvimento humano).

Economia do RS

            Sua economia baseia-se na agricultura, pecuária e indústria (alimentícia, têxtil, couro e calçados, madeireira, metalúrgica e química). Além disso, o Rio Grande do Sul possui diversas opções de turismo. As praias do litoral norte, como Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado. As regiões serranas também atraem milhares de turistas, principalmente no inverno e no verão. As cidades de Gramado e Canela são famosas pelas decorações que realizam nas festas natalinas. 

 O relevo do RS

O Rio Grande do Sul apresenta 5 principais unidades de relevo, cada uma com características próprias. Por não se encontrar na área de alcance do choque das placas tectônicas nosso estado, assim como o Brasil, não sofre manifestações significativas em seu relevo, com altitudes não muito altas que vem sendo rebaixadas pela erosão.
  
O território do estado é formado por rochas magmáticas, sedimentares e cristalinas.
 Durante a Pré-História, ocorreram vários fenômenos físicos que foram adaptando as formas de relevo do Rio Grande do Sul, formando, hoje, unidades de relevo diferentes com variadas altitudes, rochas e formas.

Mapa do relevo do RS.

 As principais unidades de relevo do RS são:
 
 1.   Campanha
Fazenda de arroz na Campanha.

 A região da campanha, também conhecido como pampa gaúcho se caracteriza por elevações suaves e alongadas, as coxilhas.
  • Nesta região é praticada a pecuária, ou seja, o cultivo do gado.
  • O solo é desertificado em algumas partes da Campanha devido ao abuso de máquinas agrícolas, adubos químicos e pisoteio do gado.
  • Cultivo de arroz é predominante na região.
 Algumas cidades da Campanha são Alegrete, São Borja e Uruguaiana.


2.   Planície Litorânea

Torres, uma das praias mais famosas do estado.
  Na fronteira leste do RS está o Oceano Atlântico, onde se localizam as praias do estado como Torres e Capão da Canoa.
  • Caracterizada por suas praias, que atraem milhares de turistas todos os anos.
  • Existem diversas lagoas no interior da Planície Litorânea, algumas delas chamadas de Lagunas por escoarem diretamente para o mar, como a Laguna dos Patos, a maior do Brasil. Na planície Litorânea se encontram também as lagoas Mirim e Mangueira.
  • Os solos da região são arenosos, impossibilitando o cultivo agrícola. Entretanto, graças ao uso de fertilizantes o cultivo de cebola se tornou possível em São José do Norte.

3.   Depressão Central


Entre os planaltos sul e norte-rio-grandenses está a Depressão Central, parte menos elevada do estado.

  • Formada por rochas sedimentares.
  • Nela se localiza o Rio Jacuí, o mais importante do estado.
  • Alguns minerais encontrados na região são o calcário, o xisto e o carvão mineral.
 Nesta região está localizada a capital do estado, Porto Alegre (foto abaixo), e cidades como Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Canoas e Venâncio Aires.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL

Restinga Sêca, 30 de agosto de 2012.


Resumo

Habitantes do Rio Grande do Sul antes da chegada do europeu Indígenas divididos em três grandes grupos: 
Guarani: nas margens da laguna dos Patos (arachanes ou patos), litoral norte (carijós), bacias dos rios Jacuí e Ibicuí (tapes), região dos Sete Povos das Missões.

Pampeanos: no sul (charruas) e sudoeste (minuanos).

Jês (caingangues): os mais antigos, habitavam o planalto sul-rio-grandense (coroados, ibijaras, botocudos, bugres, caaguás, pinarés, guaianãs). Sociedades comunais, organização tribal, base família gentílica (materna), nômades vivendo em cabanas. Pescadores, caçadores, coleta de frutas e raízes; trabalho e propriedade coletivos. 

Resultados da chegada do homem europeu:
 Maioria: destruição de tribos, desapropriação de terras, morte ou caça para escravização (bandeirantes). 

 Minoria (restante): assimilação como peões de estâncias.

 Guaranis – incorporados às missões jesuíticas estabelecidas no oeste (Sete Povos das Missões) ou como peões nas estâncias de gado.

Pampianos – incorporados como peões nas estâncias de gado.


Presença das missões (reduções) jesuíticas espanholas

Primeira Fase (1626-1638):
 1626: jesuítas, sob as ordens do rei espanhol, fundam a missão de São Nicolau, nas margens do rio Piratinim, a 2 km do rio Uruguai.

Outras quinze reduções instaladas até o atual município de Candelária (centro do estado).

 Objetivos: reunir (reduzir em um espaço) os indígenas para protegê-los dos caçadores de escravos, realizar a catequese e criar uma sociedade auto-suficiente (pecuária e agricultura).

Destruição realizada pelos bandeirantes (50 mil indígenas vendidos em São Paulo, entre 1628 e 1631) obrigou o deslocamento dos jesuítas para a margem direita do rio Uruguai.

Segunda Fase (1682-1801):
 1682: jesuítas erguem, novamente, missão de São Nicolau e outras seis (Sete Povos).  Objetivos: sob ordens do rei espanhol, em resposta à presença portuguesa no rio da Prata (fundação de Colônia do Sacramento), realizar a catequese e criar uma sociedade auto-suficiente (pecuária e agricultura). 
Gado roubado pelos estancieiros luso-brasileiros (dos campos de Viamão e Rio Grande) e hispano-americanos (dos campos de Montevidéu).

Missões prejudicadas pelos tratados de fronteira entre os domínios português e espanhol (Tratado de Madri, Santo Ildefonso e Badajós).

 Guerra Guaranítica (1753-1756): impede a execução do Tratado de Madri, mas enfraquece as reduções jesuíticas e os índios missioneiros. 

 1801: tropas militares portuguesas destruíram os Sete Povos, território foi definitivamente incorporado aos domínios portugueses e as terras, divididas em grandes propriedades, foram distribuídas aos súditos do rei.

Expansão portuguesa em direção ao rio da Prata
Interesse no comércio (escoamento da prata peruana) espanhol no rio da Prata.
 1680: fundação da Colônia do Sacramento (margem esquerda do rio da Prata).
 1684: fundação de Laguna (litoral sul de Santa Catarina).
 1738: fundação do forte militar (presídio) Jesus-Maria-José (atual cidade de Rio Grande).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Clube da Leitura/2012

Hoje, dia 21 de junho de 2012 - às 14h, teve o Clube da Leitura na Escola Leonor.

Acadêmicas e alunos participando do Clube da Leitura.
 Quando a música Aquarela invadiu os corredores da Escola, os alunos do 5º (Camille Silva Silveira, Gisele Dotto, Coraldino) e 6º ano (Eduarda e Tainara), e as acadêmicas Lisandra Alves Rodrigues (Administração Pública), Caren Pires Espanhol), Franciele Baumart (Espanhol), Denise (Pedagogia), Jaqueline (Letras) e Simone Sônego Hatschbach (Letras)  (individualmente - nas salas de aula) leram poesias aos alunos do Pré ao 5º ano. 
Gisele, Coraldino e Camille, no Clube da Leitura.
Tainara, no Clube da Leitura.
Gisele, Tainara, Coraldino, Camille e Eduarda, no Clube da Leitura.


sábado, 16 de junho de 2012

Projeto de Educação Fiscal

A professora Vera Lúcia Vargas Kelling - aluna do curso de Especialização em TIC - Tecnologias da Educação e da Comunicação Aplicadas à Educação/UFSM - executou de 31 de maio a 12 de julho, o projeto de Educação Fiscal na turma do 5º ano da Escola. 
O trabalho de  intervenção na Escola é uma tarefa de uma das disciplinas do Curso e teve como princípio o uso das TICs, por meio do Objeto de Aprendizagem Sítio do Leãozinho, tendo como temática a Educação Fiscal.
Durante nove dias, os alunos utilizaram o Labin da Escola e participaram com entusiasmo de inúmeras atividades propostas no trabalho.  O projeto no OA “Sitio do Leãozinho” oportunizou aos alunos uma variedade de informações, por meio de leituras, textos, filmes, músicas e jogos que tematizam cidadania e suas implicações na formação dos indivíduos e, também, possibilitou um  trabalho interdisciplinar.

Alunos do 5º ano na execução do projeto. Arquivo pessoal.
 De acordo com a professora Vera, os alunos participaram de todas as propostas de trabalho no decorrer da execução do Projeto, tiveram um ótimo desempenho e declararam que gostariam de mais vezes acessar o OA.
No dia 12 de junho, a Supervisora Pedagógica da Escola - professora Jaquelina Ritta - participou do Seminário de encerramento do projeto e parabenizou a professora e os alunos pelo trabalho realizado.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Homenagem às mães



A direção,  professores, funcionários e alunos da escola  escolheram o dia 12 de maio para homenagear as mães.  Essa data foi trabalhada pelos professores durante alguns dias na preparação dos trabalhos que apresentaram.
Muitas vezes, o cartão feito manualmente na escola ou aquele trabalhinho artesanal feito pela criança podem ser o melhor presente que uma mãe pode receber - porque  no momento da preparação a criança estava realmente pensando em sua mãe, nas coisas que ela gosta, expressando seu pensamento no desenho colocando o que gostaria de dar a mãe.
Durante a homenagem foram sorteados alguns brindes. A direção agradece a participação das mães, avós, madrinhas entre outras pessoas que se fizeram presentes, bem como a equipe que preparou o risoto.